domingo, 7 de fevereiro de 2010

AI, QUE SAUDADES DO CHEIRO DA INFÂNCIA ...

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Ai, que saudades de correr descalço nesse sertão
Das manhãs dormindo no meu quarto
Do cheiro da infância
Do sabiá cantando enquanto a gente crescia

Ai, que saudades do ar puro
Do leite espumando na caneca
Do vôo da passarada
Do sorriso nos olhos do avô

Ai que saudades do som da viola na vitrola
Do beijo de bom dia de mãe
Da pescaria com meu irmão
Do cheiro do almoço no fogão de lenha

Ai que saudades daquele cochilo embaixo da árvore
Da água fresca do riacho refrescando os pés
De assoviar uma linda canção
Enquanto sonhava poeta ser

Ai que saudades do café da tarde
Do pão sovado e requeijão
Do café com leite
Da conversa na cozinha

Ai que saudades do anoitecer
Do som dos pássaros a se recolher
Do som daquela viola
Do anoitecer e esperar um novo dia

Daqueles tempos você vai ter sempre saudades
Mas, hoje você se tornou um homem de verdade, de talento e caráter
Um poeta do amor, músico na alma e essência
Capaz de solos intensos
Orgulho do seu avô
Que vive a te proteger, agora como anjo lá no céu
sussurrando sempre em seu ouvido Deus e amor no coração ....
Escrito por Sandra De Almeida
Beijos de Luz

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